Tratamentos

 As informações destinadas a pacientes e seus familiares foram traduzidas do site www.neurosymptoms.org por Bruna Bartorelli mediante autorização de seu organizador, Professor Jon Stone, neurologista especialista em transtornos neurológicos funcionais da Universidade de Edimburgo, Escócia.

Fisioterapia / exercício físico

Se você tiver uma limitação física, como, por exemplo, fraqueza, dor ou fadiga, é provável que precise pensar em estratégias para melhorar sua capacidade física.

Esta seção pode não ser relevante para você se os seus sintomas são crises dissociativas (não epiléticas), só que nesse caso você pode avançar para a seção específica do tratamento dessa condição.

Pacientes com sintomas funcionais muito frequentemente sentem fadiga, déficit motor ou dor, que se agravam com exercício físico.

Para superar isso, é necessário aumentar muito gradualmente a intensidade da atividade física.

Para muitos pacientes, o problema não é o fato de não fazerem nenhuma atividade física, mas, sim, o fato de aquela que fazem ser cíclica. Assim, num dia em que se sentem melhor, acabam por fazer todas as tarefas que deixaram pendentes quando se sentiam mal, mas acabam se sentindo novamente pior mais tarde e deixam de fazer qualquer atividade.

Quando os seus sintomas se agravam novamente, esse sentimento é devastador. Podemos ver o que acontece no gráfico abaixo:

Os princípios da reabilitação são o reconhecimento de que provavelmente você está se esforçando demais nos dias bons e não o suficiente nos dias não tão bons.

Defina para si mesmo uma tarefa exequível, como caminhar até uma loja ou realizar as tarefas domésticas. Faça algo que seja um pouco menos do que faria num dia em que se sinta no máximo, mas sempre algo mais do que a atividade que leva a cabo nos dias em que se sente pior.

Se conseguir manter sempre um nível CONSTANTE de atividade física diariamente, é esperado que após um tempo, talvez semanas, esse MESMO nível de atividade te faça sentir um pouco menos cansado e provoque cada vez menos dor.

Você continuará tendo dias em que se sentirá de novo em “um beco sem saída”. No entanto, se lentamente notar algumas melhoras, esse é o ponto fundamental (veja o gráfico abaixo).

Quando os seus sintomas se agravam novamente, esse sentimento é devastador. Podemos ver o que acontece no gráfico abaixo:

Os princípios da reabilitação são o reconhecimento de que provavelmente você está se esforçando demais nos dias bons e não o suficiente nos dias não tão bons.

Defina para si mesmo uma tarefa exequível, como caminhar até uma loja ou realizar as tarefas domésticas. Faça algo que seja um pouco menos do que faria num dia em que se sinta no máximo, mas sempre algo mais do que a atividade que leva a cabo nos dias em que se sente pior.

Tudo isto é mais fácil dizer do que fazer.

Fisioterapeutas e terapeutas ocupacionais são muito importantes nessas situações. Esses profissionais estão acostumados a lidar com as limitações do dia a dia dos seus pacientes, independentemente da sua causa, e podem estabelecer um programa de exercícios específicos para os seus sintomas em particular e te ajudar  a lidar com eles. O exercício físico tem demonstrado extraordinário benefício em pacientes com fadiga ou dor crônica. Para ter mais informações, clique aqui. 

Eles ainda podem ter um papel decisivo ao auxiliar no regresso ao trabalho, em parceria com o seu chefe. Para mais assuntos relacionados ao emprego, consulte aqui.

Os psicólogos podem ser importantes ao te ajudar  a lidar com os inevitáveis altos e baixos que ocorrem durante esse tipo de processo de reabilitação.

O que frequentemente corre mal é o fato de a atividade física poder agravar os sintomas numa fase inicial, causando desmotivação ou insegurança quanto a uma eventual piora da condição (preocupação com dano corporal). É importante reforçar que não ocorrerá dano se começar lentamente e assegurar que o paciente compreende que o exercício não causará lesão de ossos ou músculos.

Eventualmente, o que se espera é que, quanto mais atividade se leve a cabo, melhor o paciente se sentirá.

Tudo isto é mais fácil dizer do que fazer.

Fisioterapeutas e terapeutas ocupacionais são muito importantes nessas situações. Esses profissionais estão acostumados a lidar com as limitações do dia a dia dos seus pacientes, independentemente da sua causa, e podem estabelecer um programa de exercícios específicos para os seus sintomas em particular e te ajudar  a lidar com eles. O exercício físico tem demonstrado extraordinário benefício em pacientes com fadiga ou dor crônica. Para ter mais informações, clique aqui. 

Eles ainda podem ter um papel decisivo ao auxiliar no regresso ao trabalho, em parceria com o seu chefe. Para mais assuntos relacionados ao emprego, consulte aqui.

Os psicólogos podem ser importantes ao te ajudar  a lidar com os inevitáveis altos e baixos que ocorrem durante esse tipo de processo de reabilitação.

O que frequentemente corre mal é o fato de a atividade física poder agravar os sintomas numa fase inicial, causando desmotivação ou insegurança quanto a uma eventual piora da condição (preocupação com dano corporal). É importante reforçar que não ocorrerá dano se começar lentamente e assegurar que o paciente compreende que o exercício não causará lesão de ossos ou músculos.

Eventualmente, o que se espera é que, quanto mais atividade se leve a cabo, melhor o paciente se sentirá.

Para recomendações detalhadas quanto à fisioterapia para transtornos funcionais motores, clique no  link ao lado, que te leva a um artigo de 2014 escrito por fisioterapeutas, neurologistas, psicólogos, terapeutas ocupacionais e psiquiatras.

Se desejar, você pode compartilhar estas informações com o seu fisioterapeuta para, juntos, encontrarem o melhor tratamento para o seu caso.